Conforme o tempo vai passando e vamos crescendo, percebemos o quão mutáveis e efêmeras as coisas são. Diferenciamos as amizades que serão duradouras e chegamos a conclusão, muitas vezes dolorosa, de que quem realmente nos ama guarda um tempo para pensar em nós e quer saber mais sobre nosso dia, sem mais desculpas para lá e para cá.
Entristecemo-nos com quem saiu de nossos corações sem pedir permissão e, talvez chorando, lembramos do quanto desejamos que aquele verão durasse todas as estações da nossa adolescência.
Se este documento fosse um manual de instruções, recomendaria o exercício diário por todos aqueles que já se decepcionaram por excesso de devoção e amor: repita para si todas as manhãs “estou aberto para aprender algo novo hoje”. Não podemos subestimar o valor de um pedaço de informação (mesmo que banal), pois esse, fiel escudeiro, não nos abandonará nos momentos mais inusitados e nos renderá amigos e boas conversas.
Já se essas palavras formassem um mural de avisos, diria duas vezes antes de pensar (como se não houvesse amanhã), para que não se arrependam de nada e não eternizem sentimentos. Afinal, faríamos tudo irrevogavelmente da mesma forma.
Sinto que mesmo sendo meu aniversário, devo em forma de aviso um presente para mim e para todos aqueles que amam: não exija o amor de ninguém. Não há martírio maior do que não ser correspondido embora você faça tudo certo. Sendo assim, poupe sua consciência e passe as noites em claro dedicando sua energia em algo que seja importante o bastante para merecer qualquer sofrimento.
Minhas velinhas estão acesas para que os desejos e sonhos sejam soprados. E que estes nunca se apaguem, bem como nossa juventude.
terça-feira, 15 de março de 2011
Flip Flops!
Zôri é o nome dado ao chinelinho japonês rasteiro feito de palha trançada ou madeira, com tiras em forma de "V", em que não há distinção entre pé esquerdo e direito. A Zôri era usada com kimono, mas depois passou a ser usada no dia-a-dia japonês, se tornando um calçado indispensável por ser simples e confortável. Sabemos que não faz parte da nossa cultura usá-las, mas quem é que não tem um chinelo de borracha no armário? Pois é. A Zôri, inspirou as tradicionais sandálias Havaianas, lançadas em 8 de junho de 1958.
A Idéia da nova sandália de borracha criada pela empresa Alpargatas se espalhou rapidamente, fazendo a marca fabricar mais de mil pares por dia. O sucesso fez a Havaianas passar por pelo menos três gerações de brasileiros. Passaram pelo movimento hippie, pelos anos 70, 80 e 90. Até que em 1991 começaram a ser veiculadas propagandas de grande porte estreladas por artistas famosos (reforçando o antigo slogan "Havaianas: Todo mundo usa"), foi criado um display vertical para facilitar a escolha do produto e do número, e as Havaianas evoluíram dos modelos simples para designs mais elaborados, com novas aplicações, formatos, saltos e desenhos.
Em 2002, Jean Paul Gaultier colocou cinquenta modelos desfilando pela passarela calçando Havaianas. Inicialmente, a inovação causou um grande impacto, já que esse tipo de chinelo era visto como algo simples demais. Porém, os gringos amaram a novidade e até hoje as Havaianas são vistas mundialmente no pé de muita gente, viraram um ícone fashion.
Hoje em dia temos uma grande variedade de marcas que fabricam esse tipo de calçado, que por virar um hit, combinam muito com a moda high-low: O luxo misturado com o simples, ou seja, a mistura de peças sofisticadas e outras mais básicas. (leia mais…)
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