O pessimismo é seu melhor amigo? Você tem muita dificuldade de tomar decisões? Concentra-se mal nas coisas? Conversa sobre morte ou suicídio? É louca pra experimentar algo pra ficar “high”? Está constantemente inquieta e irritada? Quer ficar parecida com aquela modelo famosa e não come nada? Briga constantemente com sua família? Com toda certeza, a maioria de vocês vai se identificar pelo menos com alguma situação. Isso não quer dizer que você tenha depressão, mas também não quer dizer que você não pode vir a ter.
A adolescência é a fase mais confusa da vida, onde o mundo, cheio de placas, finca todas pelo nosso caminho, e abrem caminhos paralelos ao nosso, guiando-nos até a escolha, determinada pela placa que seguimos. É uma fase agitadíssima. O corpo joga milhões de hormônios e na época dos 15 anos tem festão todo final de semana. É a fase em que mais achamos que batemos com a cara na porta. É a fase da vontade de fazer tudo e rápido e a qualquer momento. Mas o outro lado da adolescência é aquele de isolar-se da realidade e curtir fossa, sozinha em casa, onde a única vontade é ficar de pijama o dia todo, escutar música triste, aprender a fumar e esquecer que existe um mundo lá fora.
Só que depressão não é só um estado de espírito adolescente de mal com o mundo e a vida, e nem serve de desculpa pra falar quando seu amigo te chama pra sair. A depressão é uma doença psíquica que, como qualquer outra doença, necessita de remédios para ser curada. Até então, especialistas achavam que a depressão na adolescência não era possível. Hoje em dia já existem vários casos.
É claro que existem aquelas pessoas que fingem ser depressivas porque é legal ser depressivo, tá na moda. Não, depressão não é uma coisa legal. É patológico, e exige um coquetel de remédios fortíssimos para a cura.
É muito difícil determinar o que é doença e o que é normal. E mais difícil ainda é convencer um doente a aceitar sua doença. Não quer dizer que você vai ligar pra aquele amigo que você lembrou enquanto lia isso e dizer que ele tem depressão. Tristeza e isolamento são temperamentos naturais, assim como alegria e entrosamento. O que difere alguém momentaneamente triste de alguém depressivo é a frequência com que isso acontece. Se você conhece alguém que é assim já faz tempo e não tem problema aparente pra ser assim, é melhor conversar, com muita calma, com essa pessoa. Mas não é para dar conselhos sobre como mudar de vida, é para falar, com seriedade, sobre a possibilidade de aquilo ser uma doença. Se você se sente assim, procure conversar com alguém que você confie, e não tenha medo de desabafar com essa pessoa, pois ela só vai querer te ajudar. Só é preciso deixar-se ser ajudado.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Desculpe-me
Expressão ora tão banal, ora quase impossível. Uns acreditam em perdão parcial, outros em mudanças radicais. Eu só não acredito em um perdão: aquele vindo de nós. Para perdoar, é preciso nutrir qualquer tipo de afeto, isso é fato. E quando olhamos depressa demais pra tudo o que aconteceu, culpamos a nós, mas nunca aquela pessoa que permanece no pedestal de cristal que criamos dentro de nossos guarda-roupas.
Muitas vezes, nada nem aconteceu. Mas somos eternos insatisfeitos, não? Quando temos, encaramos como se fosse algo banal. Quando alguma coisa sai do lugar, precisamos, de um jeito ou de outro, tê-la de volta.
É como se aquela fotografia que durante anos permaneceu sob sua penteadeira, e você já estava até pensando em trocar, rasgasse e só depois de desbotada e partida você se lembrasse do quão significante fora o momento retratado pra você. O que acontece, na verdade, é que por não possuirmos qualquer tipo de máquina do tempo, as frustrações ficam conosco, e para os outros (mesmo que esses sejam os responsáveis), deixamos o amor que ficou. Amor esse que já não temos mais pelo espelho ou por hábitos que costumavam nos agradar.
A questão não vai muito além do nosso nariz: o grande motivo dessa impiedade toda é o fato de não nos amarmos o suficiente para nos perdoar. Não é auto-estima ou crise de identidade: são receios de passos incertos. De tentar e falhar de novo.
Mas como vamos chegar ao “certo” hesitando?
Acalme-se: as coisas podem não ser as mesmas, mas basta ter a consciência de que um dia te pertenceram.
Desculpe-se apenas pelo transtorno, afinal, estamos sempre em construção.
Muitas vezes, nada nem aconteceu. Mas somos eternos insatisfeitos, não? Quando temos, encaramos como se fosse algo banal. Quando alguma coisa sai do lugar, precisamos, de um jeito ou de outro, tê-la de volta.
É como se aquela fotografia que durante anos permaneceu sob sua penteadeira, e você já estava até pensando em trocar, rasgasse e só depois de desbotada e partida você se lembrasse do quão significante fora o momento retratado pra você. O que acontece, na verdade, é que por não possuirmos qualquer tipo de máquina do tempo, as frustrações ficam conosco, e para os outros (mesmo que esses sejam os responsáveis), deixamos o amor que ficou. Amor esse que já não temos mais pelo espelho ou por hábitos que costumavam nos agradar.
A questão não vai muito além do nosso nariz: o grande motivo dessa impiedade toda é o fato de não nos amarmos o suficiente para nos perdoar. Não é auto-estima ou crise de identidade: são receios de passos incertos. De tentar e falhar de novo.
Mas como vamos chegar ao “certo” hesitando?
Acalme-se: as coisas podem não ser as mesmas, mas basta ter a consciência de que um dia te pertenceram.
Desculpe-se apenas pelo transtorno, afinal, estamos sempre em construção.
A importância de comentários nos blogs
Responda rápido: Quantas vezes você já comentou no seu blog predileto?
Tenho certeza que grande parte de vocês consegue contar nos dedos da mão o número de vezes em que fizeram isso. E ainda, em muitos casos, comentaram para fazer um pedido ou alguma reclamação.
É legal que vocês entendam, que o diferencial do blog, é o contato direto que rola, via comentário, entre quem escreve e quem lê. Se vocês começaram a reparar, uma das melhores partes do blog, é a caixa de comentários. Por que? É lá que rolam os debates e as trocas de experiências de pessoas de leitoras de todas as partes do país e até mundo . Lembrem-se sempre, os blogs não são uma via de mão única.
Todos os comentários são lidos antes de serem aprovados, por falta de tempo ou por repetição, alguns respondidos outros não. Não pense você que ao comentar está perdendo seu tempo. Por exemplo, foi através dos comentários que eu conheci a Mychelle, que atualmente é colaboradora do blog.
Tudo bem que a gente ganha com publicidade e afins, mas ainda sim, não é nada legal passar o dia inteiro trabalhando em algo para no fim das contas, de quase quinze mil pessoas online, cinco ou seis comentarem dando sua verdadeira opinião. Comentários como "Legal, gostei do post, amei o texto" são bacanas, mas não são nada comparados com aquele parágrafo inteligente (com direito a opinião, experiência e dúvida) que é deixado raramente por uma ou outra leitora.
Não quero parecer carente (mas oh, se eu estiver parecendo, dá desconto porque to na TPM). mas é dessa motivação que precisamos para chegar todo dia da escola/trabalho mortos de cansaço, e ainda sim, tomar coragem para escrever uma mega post e clicar ali do lado, no botão de publicar.
Assuma a proposta, comente em todo post que fizer diferença na sua vida.
Não dói, gasta menos de três minutos e faz a gente sentir um mega orgulho do que faz!
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