Revisando algumas propriedades básicas de divisão, me deparei com o fato de que não ficamos satisfeitos em comer o maior pedaço de certo alimento, e sim uma maior quantidade de partes dele, por mais que sejam menores. Logo, pensei: será que não fazemos isso nos precipitando com a felicidade?
O que quero colocar em questão nada mais é do que a nossa ansiedade diante de boas coisas acontecendo: sem se deixar aquietar pela vontade do tempo de fazer com que as os fatos aconteçam naturalmente, acabamos por engolir vários momentos que poderiam ter sido muito mais parecidos com o que sonhávamos.
Uma de nossas maiores fraquezas é se render a essa gula de borboletas no estômago. Gula essa, que satura nosso coração e no final, só aumenta o peso das nossas decepções e frustrações.
Mas hoje é segunda feira, dia propício para iniciar qualquer dieta!
Este que proponho é simples: respirar fundo três vezes ao dia e perceber que nossa saúde emocional e afetiva (bem como todo o encanto de nossos sonhos, realizações e pequenas alegrias) podem durar todo o tempo que quisermos se nos contentarmos com o que os ponteiros do relógio e as outras pessoas têm para nos oferecer.
E, somente assim, dividindo em pequenas doses a melhor parte de nós, sentiremos o prazer do coração palpitando e dos olhos brilhando como quando nos é dado de presente o doce que mais gostamos.
À balança, leitores!
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