Porque todo mundo tem medo de ser chato e irritante e desinteressante. E tem medo de pegar muito no pé e se tornar chiclete, vulnerável ou muito disponível. Porque todo mundo, de alguma forma, quer se proteger e não se machucar, não se expor, não correr riscos de qualquer natureza. Porque os espelhos podem dizer mais do que você gostaria à 1h e 13 minutos da manhã. Porque você ainda tem fé, mas acha que no fundo mais fácil seria ignorar os conselhos. Porque a paciência é uma virtude, mas não é a sua. Porque. Porque a lua alta brilha e você simplesmente adora o Fernando Pessoa. Porque existem bilhões de pessoas no mundo mas de repente... sei lá o quê. Porque você nem percebeu e pouco te importa a crise nos Estados Unidos, ou o discurso do Obama que emocionou meio mundo. Porque a música velha de sempre pode ganhar nova roupa, o salto pode quebrar e você se sentir sei lá quanto sexy mesmo parada na chuva esperando a carona. Porque você pode odiar que ele não tenha ido e querer que o mundo se reposicione de outra forma. Porque o seu medo é o quê. Porque Placebo cantando Katie Bush até ressignificaria a sua madrugada de segunda. Porque você não sabe. O quê. Por quê? Porque as interrogações são múltiplas. Porque o desejo cala. Porque as palavras somem. Porque a indecisão... Porque. Porquê. Por quê? ...
Quer saber quem escreveu esse texto?
Novamente nossa Elenita.
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