sábado, 23 de abril de 2011

Tempo ao tempo!


Tento ser forte, como me ensinaste a ser mas é tão difícil, apesar de compreender. Sentada nesta cadeira a escrever viajo na minha memória sem objectivo traçado, admito que tenho medo do futuro não revelado.

Procuro as palavras certas quando tudo está errado, dou tudo por quem às vezes me deixa magoada. De que serve um coração puro se este não for amado? De que serve ser artista se não for respeitado? O mundo pode mudar, o tempo pode parar,o que sou é eterno e nada me fará mudar, caminhos podem-se cruzar, rumos podem mudar mas um pouco de luz continuarei a procurar.
Não desisto... só porque parece complicado fico mais forte por nada ser facilitado. No degrau da esperança plantei uma semente, subi a escada com confiança, hoje tudo é diferente, paixão incondicional pela vida que valorizo, artista sincera a cada vibração que canalizo, cada verso uma estrela, o céu a minha melodia.
Perseguida pela sombra, ilumino cada dia, se lutar é vencer porque não sinto a vitória? Se o tempo tudo curasse, amor seria história.
Há coisas que não controlo, tenho que aceitar. Vejo reflexos de pessoas que nunca esqueci, faço dos olhos o espelho da alma.
Tento esquecer quando quero tanto lembrar, continuo a correr quando só me queria sentar, o simples é tão belo e aprendi a apreciar. Olho para trás com saudade, mas tenho que continuar, ardem feridas não curadas apesar de o tempo tentar, resumo o que sinto a um sincero olhar.
Um quadro cheio não é uma pintura completa e a vitória nem sempre vem depois de cortar a meta.

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